Pernambuco Brasil - Foto/GB Blog 14-F FISIOTERAPIA

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

BOAS-FESTAS

"Já que por aqui não há neve, que a prosperidade a substitua e derrame-se sobre sua casa, trazendo alegrias e sorrisos. "

Feliz Natal!

Que o Ano de 2012 seja pleno de realizações!

domingo, 11 de dezembro de 2011

Esperança renovada

Acreditamos na democracia direta como ocorria em Atenas desde 510 a.C. quando Clístenes a estabeleceu, fundamentado na reorganização do povo em 10 tribos e depois, em 460 a.C. quando Péricles a desenvolveu e promulgou a lei da cidadania. Naquele tempo, o povo se reunia na Ágora, a praça principal, e participava das assembleias para tomada de decisões necessárias. Hoje, a praça é o BLOG; são as redes sociais, indutoras dos movimentos de renovação que se espalham pelo mundo; é só olhar em redor para perceber. Na Internet as ideias se cristalizam, tomando forma, e só a partir daí, por meio da participação popular passam a ocupar a praça como espaço físico real e não virtual. Então, como diziamos no início: acreditamos na democracia direta; e com essa crença lutamos pela mudança no texto da lei que criou o Sistema COFFITO/CREFITOs no quesito eleições.

O processo eleitoral para o COFFITO está engessado na lei, ancorado que é, num período autoritário da nossa história recente, ou seja, em um tempo de exceção, de medo. Mas, o tempo passou e um dos momentos mais sublimes que já vivemos desde então, foi o das DIRETAS JÁ, a grande luta da sociedade brasileira pela redemocratização do País.

Existe um "povo", uma comunidade profissional à qual pertencemos com muita honra, que é a dos Fisioterapeutas, necessitando libertar-se das amarras do Colégio Eleitoral estabelecido por lei, onde poucos decidem por todos; portanto, ao contrário, quando é direito da comunidade decidir, opinar, escolher, votar livre e conscientemente no que deseja para o futuro das suas instituições.

Mudando o processo eleitoral para as eleições diretas, com um voto que tenha o mesmo peso e valor; seja nos Igarapés da Amazônia, nas terras secas do Nordeste, no Pantanal matogrossense, no eixo Rio/São Paulo ou na Serra gaúcha, ou onde quer que fique situado o lugar do exercício profissional do Fisioterapeuta, teremos oxigenação suficiente para o fluir das ideias em prol do crescimento da Fisioterapia. A esperança está renovada com o advento do Projeto de Lei do Senado Nº 701/2011, que adequa a Lei Nº 6.316/1975 a Constituição Federal de 1988.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Projeto de Lei do Senado altera dispositivos da Lei 6.316/75

Levo ao conhecimento dos habituais seguidores e visitantes do Blog 14-F FISIOTERAPIA o comunicado recebido em 06/12/201, enviado pelo Dr. Eliano Pessoa Presidente da Associação Paraibana de Fisioterapeutas - APBFISIO, nos termos abaixo transcritos:



Prezados Colegas,

É do conhecimento de todos que há bastante tempo a questão sobre as eleições direta para o COFFITO é ponto de discussão e questionamentos dos profissionais fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais. Tal prerrogativa atende um anseio das duas categorias que querem ter o direito de votar nos representes do Conselho Federal. Dessa forma, enquanto representante da APBFISIO tomei a iniciativa de sugerir ao Senador Cícero Lucena, PSDB da PB, adequações em alguns artigos da Lei 6316/75 que cria os Conselhos Federal e Regionais de Fisioterapia e Terapia Ocupacional. Essas adequações não focalizam apenas o direito ao voto, porém possibilita outras modificações a exemplo de: renovação por apenas mais um mandato, números de conselheiros, obrigatoriedade de dois representantes de cada regional na composição do COFFITO, obrigatoriedade de prestação de contas por parte do COFFITO ao Tribunal de Contas da União –TCU, pagamento de diárias de acordo ao que dispõe o poder executivo federal , eleição por parte dos conselheiros para a cargo de presidente, vice-presidente, secretário e tesoureiro e unificação das eleições do sistema. Diante do exposto, comunicamos que no dia 24/11/2011 o Senador Cícero Lucena, apresentou um PLS de nº 701 de 2011 que adequa a Lei 6316/75 a Constituição de 1988.

Eliano Pessoa

CREFITO1 - 6582-F -

Presidente da APBFISIO


Para saber mais acesse: http://www.senado.gov.br/atividade/materia/getPDF.asp?t=100097&tp=1

domingo, 4 de dezembro de 2011

Reflexão sobre o corte de vagas na Fisioterapia



A história da Fisioterapia tem um significado que nos leva a reconhecer a estrada que agora percorremos. O caminho foi aberto pelos nossos predecessores, alguns deles ainda contemporâneos, com paradas, recuos e avanços consideráveis (não se pode negar) para a profissão. Nesse percurso muitos acertos e erros foram cometidos; possivelmente até mais erros que acertos. Não sabemos a medida exata.

A atmosfera ficou pesada pela seriedade do parágrafo anterior. Pausa para respiração... e logo, a pergunta que não quer calar na garganta: Porque a luta foi tão insignificante contra a abertura indiscriminada de novos cursos?”. Talvez esteja exagerando ao dizer "tão insignificante ”. Mas, na verdade, o capitalismo ao buscar novos mercados, encontrou na Fisioterapia um nicho com ótimas oportunidades de negócios, silenciando pelo entendimento neoliberal, como um rolo compressor, as vozes que clamavam em contrário. Muitos, do lado mais fraco do balcão de negócios, viram nessa expansão mercadológica a oportunidade de novos empregos na área docente. O resultado sabemos agora.

Na recente avaliação levada a efeito pelo Ministério da Educação (MEC), vagas foram cortadas, na tentativa de restabelecer o equilíbrio na lei da oferta e da procura; com esse modo de agir do Ministério vislumbra-se para o futuro a oferta qualificada, reduzindo o impacto nocivo da superabundância de cursos e de novos profissionais, na saúde da população. Devemos agradecer ao MEC a ação saneadora, no sentido de eliminar falhas e excessos, de corrigir, de reparar mal ou dano; como fez, cortando vagas.

Na

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

MEC corta 2.749 vagas na área da saúde

Os altos índices de procura por inscrições nos exames vestibulares para Fisioterapia, nos últimos anos, despertaram os interesses de empresas da área educacional na abertura de novos cursos; alguns desses cursos funcionavam sem a necessária qualificação, jogando no mercado de trabalho profissionais com formação duvidosa.

Para por fim a essa situação vexatória, não somente para a Fisioterapia, o Ministério da Educação (MEC) anunciou, ontem, o corte de 2.794 vagas de 153 graduações na área da saúde, correspondentes aos cursos de Biomedicina, Nutrição e Fisioterapia. Os cursos citados apresentaram desempenho insatisfatório na escala referente ao Conceito Preliminar de Curso (CPC), quando obtiveram notas entre 1 e 2, numa série de graus que vai até 5. Os mais atingidos foram os cursos de Fisioterapia, tendo 74 deles perdido 1.211 vagas. No início desta semana o MEC havia anunciado o corte de 3.986 vagas nos cursos de Enfermagem, Farmácia e Odontologia pelo mesmo motivo, ou seja, desempenho insatisfatório no CPC. Anteriormente haviam sido cortadas 514 vagas dos cursos de Medicina.


Fonte do segundo parágrafo desta postagem: Jornal do Commercio - Recife 02/12/2011

sábado, 26 de novembro de 2011

Existe uma ética universal


O termo ética é derivado do grego ethos com o significado de caráter, modo de ser de uma pessoa; estando relacionado com o sentimento de justiça social. Não abordaremos aqui a questão da ética profissional do Fisioterapeuta, cujo estudo e conhecimento reputamos como da maior importância, mas, restrito e condensado em um código. Tal código terá o seu texto revisto e atualizado pelo órgão competente, no caso o Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional.

Pretendemos ir mais longe, sair do âmbito restrito, alcançar a profunda crise ética que atinge, hoje, escala planetária. A humanidade está em risco e o planeta ameaçado. A falta de ética no homem, agride, concorrendo para a destruição da fauna e da flora, poluindo a atmosfera e envenenando as águas e o solo com agrotóxicos.

No livro “Crítica da razão prática” citado por Masip – História da filosofia ocidental. São Paulo: EPU. 2001, Kant explica que entende por razão prática “O modo como a razão dita à vontade a lei moral” e afirma: “A lei moral não pode ter origem na experiência ( prazer, utilidade, felicidade), mas é condição a priori da vontade”. A concepção ética kantiana é deontológica, ou seja, deve-se fazer o bem independente das suas consequências, o que em síntese é um imperativo categórico, ou melhor, uma fórmula baseada na universalidade da lei, como no preceito: “Age de tal modo que a máxima da tua ação possa sempre valer como princípio universal de conduta”.

Não somente Kant pensou e escreveu sobre ética, nomes como Platão, Aristóteles, Epíteto, Abelardo, Tomás de Aquino, Russel, e Lévinas, entre outros, dedicaram páginas ao conhecimento e ensinamento do tema, constituindo um acervo valioso. Lévinas assim a definiu: “A ética é a filosofia primeira, a metafísica. Tudo mais na filosofia é um ramo seu, e não ao contrário”.

Para não ficarmos restritos ao pensamento ético ocidental, cabe lembrar o budismo como religião e filosofia do Oriente, bem como da postura ética do Dalai Lama e o que representou Gandhi para a humanidade, já que pensamos numa ética universal; na qual o homem é que faz opção consciente ao perceber a possibilidade de aprimorar comportamentos que trazem benefícios. Por conseguinte, existe sim uma ética universal que se traduz como RESPONSABILIDADE do ser humano com relação à natureza e com o futuro das próximas gerações (animais, homens, plantas) no Planeta terra, ou seja, um ato que o indivíduo, em qualquer lugar do mundo pode praticar voluntária e conscientemente. E por esse ato ele responderá com coragem e generosidade de alma, pois a ética universal propugna o bem da humanidade e a defesa do Planeta terra, hoje ameaçado pela incúria dos aéticos.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Postagens mais antigas podem ser interesantes

Postagens mais antigas podem ser interessantes para os novos ou os já habituais seguidores, como, por exemplo, a postagem que pode ser visualizada no Link abaixo, sob o título "1968 acabou?" ou outras que podem ser encontradas na barra lateral, ítem ARQUIVO DO BLOG. Veja, leia, e deixe o seu comentário, crítica ou sugestão.



http://geraldobarbosa43.blogspot.com/2010/04/1968-acabou.html

terça-feira, 15 de novembro de 2011

II Congresso Internacional de Envelhecimento Humano




Realizou-se de 13 a15 de novembro de 2011 na Cidade de Campina Grande - PB, no Centro de Convenções Raymundo Asfora, o II Congresso Internacional de Envelhecimento Humano promovido pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG) Sessão Paraíba, com apoio da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) e da CAPES. O evento contou com a efetiva participação de profissionais e estudantes das áreas de interesse da Gerontologia e da Geriatria, bem como de Fisioterapeutas e de estudantes de Fisioterapia. Na sequência fotográfica apresentada a seguir registramos alguns momentos dessa participação.


Entardecer no Açude Velho. Campina Grande - PB cidade sede do IICongresso Internacional de Envelhecimento Humano (II CIEH).



Alunas da Universidade Aberta à Maioridade (UEPB) posam ao lado da Fisioterapeuta Marli Costa, terceira de pé a direita da foto, com detalhe vermelho na blusa.




Momento da Palestra "Alteração postural, a sua influência no equilíbrio dos idosos" ministrada pela Professora Dra. Maria das Graças Rodrigues de Araújo (UFPE) e coordenada pela Professora Dra. Doralúcia Pedrosa (UEPB).



Fisioterapeutas Geraldo Barbosa e Marli Costa, acadêmicos de Fisioterapia da Universidade Estadual da Paraíba - EUPB e da Universidade Federal de Pernambuco - UFPE ao lado da Professora Dra. Maria das Graças Rodrigues de Araújo (UFPE) e da Professora Dra. Doralúcia Pedrosa (UEPB)


Os acadêmicos de Fisioterapia da Universidade Estadual da Paraíba - UEPB Daniela de Lucena Monteiro e Nayron Medeiros Soares, membros da organização do II CIEH, ao lado do Fisioterapeuta Geraldo Barbosa.


FOTOS: Arquivo/Blog 14-F Fisioterapia






terça-feira, 8 de novembro de 2011

A postura profissional do Fisioterapeuta


Postura, além de ser o modo de manter o corpo ou parte dele, é: no sentido do que pretendemos expor, o modo de pensar e de proceder, nesse caso específico, do Fisioterapeuta; profissional de saúde detentor de formação acadêmica superior, habilitado com base em evidências científicas a cuidar do ser humano da concepção até a morte; entendendo-se a sua atuação desde o estágio pré-natal, na atenção básica à saúde, aos cuidados paliativos com pacientes terminais, abrangendo assim o ciclo biológico da vida humana em suas relações interpessoais, mais especificamente na relação Fisioterapeuta/paciente.

Cumprir tarefa de tal envergadura, mesmo ancorada que seja em sólida formação científica, exige do Fisioterapeuta postura ética suficiente, aliada ao compromisso permanente com a responsabilidade social aos seus cuidados, e não somente com a responsabilidade social já citada; como também com a responsabilidade sanitária que tem, de notificar agravos epidemiológicos, dos quais venha a tomar conhecimento, em decorrência do exercício profissional, seja na clínica privada ou no serviço público.

Conhecedor e consciente do seu papel social, e da sua postura profissional brevemente esboçada nos parágrafos anteriores, é que o Fisioterapeuta parte para a construção do diagnóstico e do prognóstico dos distúrbios cinéticos funcionais dos seus pacientes, relacionados de forma direta e indiretamente com a motricidade e a fisiologia; procede a partir daí a prescrição e o ordenamento das condutas a adotar, monitorando e regulando os procedimentos fisioterapêuticos, ao mesmo tempo em que acompanha a evolução do quadro clínico funcional para dar alta do serviço de saúde ou do atendimento domiciliar, reconduzindo os pacientes, por meio dessa prática, ao convívio social e à força de trabalho.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Reflexões sobre a participação do Fisioterapeuta no debate social em curso


Quantas vezes me pergunto: Porque é tão difícil encontrar Fisioterapeutas em eventos sobre o debate social em curso? Gostaria muito de vê-los participar de eventos quanto à fome na África subsaariana, a violência urbana (que leva um enorme contingente populacional aos serviços de Fisioterapia), a transparência nas entidades públicas e na política, ou a questão do lixo e dos resíduos tóxicos, por exemplo. Entendo particularmente, que o Fisioterapeuta não pode e não deve ser cientista de uma só ciência, precisa ampliar o horizonte na busca de novos conhecimentos. Por ser um ator social de grande importância, faz-se necessária a sua participação efetiva em outras esferas, fora do âmbito restrito da profissão.
Acontece, porém, que tive a grata surpresa, dois dias atrás, quando participava do “Fórum sobre questões do Envelhecimento”, de encontrar no local do evento professores e alunos do Curso de Fisioterapia da Universidade Católica de Pernambuco - UNICAP, entidade promotora do fórum que mensalmente aborda um tema relevante, sendo dessa vez “ O TEMPO NÃO PARA: REFLEXÕES SOBRE A (IN)FINITUDE”, tendo como palestrantes a Psicóloga Vânia Maria Ferreira e o Frei Aloísio Fragoso. A participação, no caso dos professores e alunos do curso daquela Universidade foi efetiva e não compulsória. A Fisioterapeuta e professora da UNICAP, Francisca Motta, encerrou o encontro com uma performance onde as mãos da apresentadora significaram alternadamente, a flor de Lótus e o coração humano.
O “Fórum sobre questões do Envelhecimento” terá sequência em 2012, com programação mensal, que divulgaremos oportunamente aqui no Blog. Fica a reflexão, na expectativa de que seja concreta a participação de Fisioterapeutas, professores e alunos, também de outras universidades e faculdades.