Pernambuco Brasil - Foto/GB Blog 14-F FISIOTERAPIA
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segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Dá pra ser feliz?

Alardeia-se na Internet a suposta felicidade do Fisioterapeuta. Pra começo de conversa, felicidade é um estado transitório de satisfação e contentamento; portanto, não é permanente. Para a Filosofia, ou mais especificamente para o Filósofo Schopenhauer: " É um estado de espírito inatingível, porque resulta de atividades inexistentes: beleza, bondade, perfeição." desse modo, vejamos se no momento atual, dá pra ser feliz como Fisioterapeuta no Brasil.

Piso Salarial - O piso nos Estados e Municípios gira atualmente em torno de R$ 1.900,00, para quem está no mercado de trabalho há mais de cinco anos. Os honorários pagos pelos planos e seguros de saúde são aviltantes. A esperança está na aprovação do Projeto de Lei em tramitação na Câmara dos Deputados, propondo um piso nacional de R$ 4.650,00. Lembrando que, esperança não é felicidade, e sim o sentimento de possível realização daquilo que se deseja.

Eleições diretas para o COFFITO - Outro ponto crítico da vida profissional do Fisioterapeuta, está relacionado com a renovação dos quadros no COFFITO, onde as eleições se realizam totalmente na contramão, por meio de um colégio eleitoral, sem que sequer tenha sido estabelecido um limite nos mandatos dos conselheiros. Novamente a esperança está no ar, com o advento de um Projeto de Lei do Senado que promove a adequação da Lei Nº 6.316/75 à Constituição Federal de 1988.

Venda de procedimentos Fisioterapêuticos via Internet - Em que pese a recente Resolução do COFFITO proibindo a venda de procedimentos em sites de compras coletivas, a desobediência permanece, como se observou há pouco (semana passada) por meio de denúncias pelo TWITTER. Falta fiscalização? Os infratores apostam na impunidade.

Corte de vagas nos cursos de Fisioterapia - Se corresse tudo bem na formação profissional, o MEC cortaria vagas?

A lista pode ser maior, não pretendo, entretanto, atormentar os leitores, deixando que cada um elabore a sua própria lista, e pare para pensar e responder a pergunta inicial: dá pra ser feliz?



terça-feira, 8 de novembro de 2011

A postura profissional do Fisioterapeuta


Postura, além de ser o modo de manter o corpo ou parte dele, é: no sentido do que pretendemos expor, o modo de pensar e de proceder, nesse caso específico, do Fisioterapeuta; profissional de saúde detentor de formação acadêmica superior, habilitado com base em evidências científicas a cuidar do ser humano da concepção até a morte; entendendo-se a sua atuação desde o estágio pré-natal, na atenção básica à saúde, aos cuidados paliativos com pacientes terminais, abrangendo assim o ciclo biológico da vida humana em suas relações interpessoais, mais especificamente na relação Fisioterapeuta/paciente.

Cumprir tarefa de tal envergadura, mesmo ancorada que seja em sólida formação científica, exige do Fisioterapeuta postura ética suficiente, aliada ao compromisso permanente com a responsabilidade social aos seus cuidados, e não somente com a responsabilidade social já citada; como também com a responsabilidade sanitária que tem, de notificar agravos epidemiológicos, dos quais venha a tomar conhecimento, em decorrência do exercício profissional, seja na clínica privada ou no serviço público.

Conhecedor e consciente do seu papel social, e da sua postura profissional brevemente esboçada nos parágrafos anteriores, é que o Fisioterapeuta parte para a construção do diagnóstico e do prognóstico dos distúrbios cinéticos funcionais dos seus pacientes, relacionados de forma direta e indiretamente com a motricidade e a fisiologia; procede a partir daí a prescrição e o ordenamento das condutas a adotar, monitorando e regulando os procedimentos fisioterapêuticos, ao mesmo tempo em que acompanha a evolução do quadro clínico funcional para dar alta do serviço de saúde ou do atendimento domiciliar, reconduzindo os pacientes, por meio dessa prática, ao convívio social e à força de trabalho.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Reflexões sobre a participação do Fisioterapeuta no debate social em curso


Quantas vezes me pergunto: Porque é tão difícil encontrar Fisioterapeutas em eventos sobre o debate social em curso? Gostaria muito de vê-los participar de eventos quanto à fome na África subsaariana, a violência urbana (que leva um enorme contingente populacional aos serviços de Fisioterapia), a transparência nas entidades públicas e na política, ou a questão do lixo e dos resíduos tóxicos, por exemplo. Entendo particularmente, que o Fisioterapeuta não pode e não deve ser cientista de uma só ciência, precisa ampliar o horizonte na busca de novos conhecimentos. Por ser um ator social de grande importância, faz-se necessária a sua participação efetiva em outras esferas, fora do âmbito restrito da profissão.
Acontece, porém, que tive a grata surpresa, dois dias atrás, quando participava do “Fórum sobre questões do Envelhecimento”, de encontrar no local do evento professores e alunos do Curso de Fisioterapia da Universidade Católica de Pernambuco - UNICAP, entidade promotora do fórum que mensalmente aborda um tema relevante, sendo dessa vez “ O TEMPO NÃO PARA: REFLEXÕES SOBRE A (IN)FINITUDE”, tendo como palestrantes a Psicóloga Vânia Maria Ferreira e o Frei Aloísio Fragoso. A participação, no caso dos professores e alunos do curso daquela Universidade foi efetiva e não compulsória. A Fisioterapeuta e professora da UNICAP, Francisca Motta, encerrou o encontro com uma performance onde as mãos da apresentadora significaram alternadamente, a flor de Lótus e o coração humano.
O “Fórum sobre questões do Envelhecimento” terá sequência em 2012, com programação mensal, que divulgaremos oportunamente aqui no Blog. Fica a reflexão, na expectativa de que seja concreta a participação de Fisioterapeutas, professores e alunos, também de outras universidades e faculdades.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Eleições para o CREFITO 1 Chapa de Oposição


Aos Colegas Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais dos Estados da Paraíba, Rio Grande do Norte, Pernambuco e Alagoas;

Considerando que a defesa da Ética e da Cidadania são pressupostos indispensáveis para a orientação das práticas que envolvem o exercício profissional no espaço da Fisioterapia e da Terapia Ocupacional, apresentamos a composição e as ações previstas pela CHAPA DE OPOSIÇÃO ÉTICA E CIDADANIA (CHAPA 2) para o quadriênio 2010/2014.

As ações que pretendemos implementar nesse período apontam para compromissos nos seguintes eixos:

1) INTEGRAÇÃO

- Trabalhar em prol das nossas profissões, defendendo os interesses imediatos que estão em debate no cenário nacional e regional: Ato Médico; Piso Salarial Nacional; inclusão dessas profissões na Estratégia de Saúde da Família; construção da Política Nacional de Saúde Funcional; relação com os planos privados de saúde; desmembramentos e criação de novos CREFITOs, democratização do Sistema COFFITO-CREFITOs, dentre outros;

- Promover articulação com as Instituições de Ensino Superior-IES da região visando contribuir para o debate da formação política do futuro fisioterapeuta e do terapeuta ocupacional, colaborando na construção de quadros qualificados para atuação nas entidades de classe e no mercado de trabalho;

- Ampliar a participação do CREFITO 1 nos espaços do Controle Social (Conselhos Estaduais e Municipais de Saúde, conferências, fóruns, etc.), conquistando desse modo, a possibilidade de influenciar positivamente na elaboração de políticas públicas para o setor saúde;

- Articular com entidades (sindicatos, associações, cooperativas), parcerias para a construção de propostas que promovam a inserção dessas profissões no mercado de trabalho.

2) AUTONOMIA/IDENTIDADE

- Defender a construção de um movimento em prol de uma política de desmembramento e criação de novos conselhos. No contexto do CREFITO 1, continuar na luta para o efetivo processo de desmembramento autônomo para Estados de Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Alagoas;

- Construir uma comissão com representantes de todos os estados da jurisdição para propor estratégias de negociação junto aos planos de saúde, no intuito de consolidar um movimento de enfrentamento com as empresas de saúde suplementar (planos de saúde), na defesa dos referenciais de honorários e rol de procedimentos da Fisioterapia e da Terapia Ocupacional;

- Promover fóruns de debates sobre a emancipação dos Conselhos de Fisioterapia e de Terapia Ocupacional, visando assegurar a autonomia de gestão e competências dessas categorias.

3) ÉTICA

- Realizar fóruns de debates sobre o comportamento e a conduta ética do Fisioterapeuta e do Terapeuta Ocupacional no exercício profissional, e discutir a ética como eixo transversal na formação e educação continuada dos futuros profissionais.

4) DEMOCRATIZAÇÃO

- Propor mudanças na legislação sobre a escolha dos dirigentes do COFFITO, visando instituir processo democrático de escolha destes, com eleições diretas para o Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional - COFFITO, bem como, assegurar que esses dirigentes tenham apenas o direito de se reelegerem por mais um mandato;

- Realizar fóruns permanentes em conjunto com associações cientifico-culturais, sindicatos, cooperativas e entidades representativas do movimento estudantil, com a finalidade de discutir as questões que envolvem a Fisioterapia e a Terapia Ocupacional no cenário da saúde;

-Tornar efetiva a comunicação entre a gestão do CREFITO 1 e os profissionais inscritos, disponibilizando com regularidade, através dos meios de comunicações disponíveis (site, revista, etc.), boletins e relatórios com a prestação de contas da receita/despesa, dando transparência as ações da Autarquia;

- Convocar, sempre que necessário, as categorias profissionais representadas para que possam participar/opinar/votar, em fóruns próprios, sobre tomada de decisão acerca de fatos relevantes que envolvam a Fisioterapia e a Terapia Ocupacional;

- Criar um setor de Ouvidoria com a finalidade de escutar as categorias em suas demandas envolvendo críticas, sugestões, etc., dos profissionais inscritos e dos usuários dos serviços de Fisioterapia e de Terapia Ocupacional;

- Apoiar as Associações Científico-Culturais na construção de encontros de interiorização, considerando ser papel dessas entidades tal realização.

5- FISCALIZAÇÃO

- Intensificar a fiscalização do exercício profissional, incluindo processos educativos com relação à ética e à responsabilidade social;

- Criar novas estratégias de fiscalização, promovendo ações conjuntas com outros órgãos como Vigilância Sanitária, Ministério Público e Ministério do Trabalho;

- Ampliar o número de fiscais possibilitando atender as demandas apresentadas no âmbito da jurisdição do CREFITO 1, com a finalidade de coibir o exercício ilegal da profissão e assegurar uma assistência fisioterapêutica e terapêutica ocupacional de qualidade a sociedade.

6 – COMISSÕES

- Quanto à composição das comissões: Os membros integrantes das comissões que constituem a estrutura do CREFITO serão escolhidos considerando as indicações das duas categorias profissionais, em espaços colegiados e democráticos.

TEMOS QUE MUDAR PARA RENOVAR !!!

CHAPA 2 - ÉTICA E CIDADANIA

COMPOSIÇÃO DA CHAPA

Conselheiros Efetivos:

Dr.Geraldo José Rodrigues Barbosa (CREFITO-1 14-F)

Dra.Simone Nascimento Guimarães (CREFITO-1 6882-TO)

Dr.Eliano de Freitas Pessoa (CREFITO-1 6582-F)

Dr.Álvaro Rego Badaró (CREFITO-1 16.635-F)

Dra.Renata Duch (CREFITO-1 6869-TO)

Dra.Juliana Santos Siebra Brito (CREFITO-1 112.423-F)

Dra.Rosangela de Melo Cabral (CREFITO-1 15.353-F)

Dra.Ana Carina Correia de Lima (CREFITO-1 1083-TO)

Dr.Wilson Cesar de Vasconcelos Leitão (CREFITO-1 15.996-F)

Conselheiros Suplentes:

Dr.Alberto Galvão de Moura Filho (CREFITO-1 9-F)

Dr.Clóvis Antunes Carneiro de Albuquerque (CREFITO-1 200-F)

Dra.Lídia Maria Albuquerque (CREFITO-1 1574-F)

Dra.Francisca Lacerda Maracajá (CREFITO-1 6848-F)

Dra.Maria das Graças Rodrigues de Araújo (CREFITO-1 2522-F)

Dra.Ludymilla Maria Teixeira Pereira (CREFITO-1 878-TO)

Dr.Antonio Lucena Rodrigues (CREFITO-1 10.075-TO)

Dr.Elielza Pereira de Santana (CREFITO-1 21.327-F)

Dra.Rosa Cândida Queiroz Costa Valente (CREFITO-1 4767-TO)


A seguir encaminhamos o curriculum do representante da Chapa 2 - Geraldo José Rodrigues Barbosa:

. Fisioterapeuta graduado pela UFPE

. 1º Presidente (eleito) para o Diretório Acadêmico de Fisioterapia

. Presidente da Associação Pernambucana de Fisioterapeutas – APERFISIO

. APROFITO (Pré-Sindicato) participante da implementação

. Presidente do IV Congresso Brasileiro de Fisioterapia (Recife – PE 1979)

. Presidente do Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia

Ocupacional da Primeira Região – CREFITO 1( 1ª Gestão)

. Conselheiro Efetivo do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional COFFITO

. Autor de artigos sobre a Fisioterapia na Revista ABF (São Paulo)

. Autor de artigo publicado no Jornal da Associação Paulista de Fisioterapeutas – APF

. Autor do livro Herdeiros de Esculápio – História e Organização Profissional da Fisioterapia (2009)

. Colunista da Revista NOVAFISIO (Rio de Janeiro)

. Autor do Blog 14-F ( Fisioterapia)

. Conferencista e Palestrante em eventos científico-culturais em vários Estados da Federação

. Palestrante sobre “História e Organização Profissional da Fisioterapia no Brasil” na FIP – Faculdades Integradas de Patos (Patos – PB 26/08/2010)

. Palestrante no II Encontro de Formação Política e Valorização Profissional do CREFITO 8 (CURITIBA-PR 16/10/2010)

Gestor Público:

- Ministério da Saúde/INAMPS

- Governo do Estado de PE/Secretaria Estadual de Saúde-/1ª DIRES(Diretoria Regional de Saúde)

- Prefeitura da Cidade do Recife/Secretaria Municipal de Saúde/Gerência de Programação, Controle e Avaliação Ambulatorial

- Prefeitura da Cidade do Recife /Secretaria Municipal de Saúde/Gerência de Território

- Prefeitura da Cidade do Recife/Secretaria Municipal de Saúde/ Assistente Técnico

Honrarias recebidas:

- Medalha do Mérito Profissional no Grau de Comenda ( Salvador – BA 1997)

- Diploma de Membro da Comissão de Honra dos 60 Anos da UFPE, pela “Notável contribuição para o desenvolvimento da Universidade” (Recife – PE 2007)

TEMOS QUE MUDAR PARA RENOVAR !!!

CHAPA 2 - ÉTICA E CIDADANIA

terça-feira, 13 de abril de 2010

A RESPONSABILIDADE SOCIAL DO FISIOTERAPEUTA

Falar ou escrever sobre responsabilidade social conduz a mente ao que tanto se alardeia nos meios de comunicação, relacionados à empresas ultimamente voltadas para ações favorecedoras do meio ambiente ou que interessem à sociedade. A estrutura midiático-mercadológica financiada com recursos da indústria, do comércio e da área prestadora de serviços, bombardeia o público com mensagens explícitas de empresas cuja aparente preocupação maior é o bem-estar social, e de que elas não visam unicamente o lucro por meio da cooptação de consumidores para seus produtos e serviços. Isso que foi dito traduz-se como política compensatória, pela incapacidade de impedir os malefícios causados pelo capitalismo. Mas isso não é tudo – pior, muito pior – o capitalismo atua por meio da sua mais importante instituição a Corporação, cujo imenso poder é capaz de transformar a história e levar o planeta à destruição.

As raízes dessa política estão no Welfare State que instituiu a partir da Segunda Guerra Mundial, um modelo de práticas reparadoras de danos cujo motor principal seria o Estado como garantidor da universalidade de direitos, bens e serviços.

Em suma, um Estado meramente assistencial que, ao longo dos anos 80 mostrou-se incompetente para se contrapor aos efeitos nefastos do capitalismo sobre as camadas menos favorecidas da população. A partir de então as empresas passaram a ser vistas, paradoxalmente, como a salvaguarda da manutenção do emprego, com o setor privado sobrepujando-se ao estatal. Não só a questão social; como também as possíveis soluções para os problemas ambientais, vieram a constituir o lema das Corporações, com um discurso forte, porém não tão eficaz na prática, principalmente quanto as questões ambientais que atingem escala planetária na atualidade.

O exame preliminar do discurso da responsabilidade social das empresas parte do pressuposto da existência de não incluídos no processo para, em seguida afirmarmos que ter responsabilidade social também é imperativo – no bom sentido – para o sujeito, aqui entendido como o entende a filosofia, ou seja, o ser individual, que se considera como tendo qualidades, e, nesse caso específico, o sujeito investido de uma profissão, o Fisioterapeuta.

Diametralmente oposta à responsabilidade social das empresas (cujo ideário, hoje, é impulsionado por estratégias de marketing), a responsabilidade social do Fisioterapeuta está centrada na ética do humano e naquilo que era o viver e o fazer cotidiano dos Terapeutas do Deserto, tão bem descritos por Jean-Yves Leloup no livro Cuidar do Ser, cuja figura central é Fílon de Alexandria, que ensinava “a aprender a ver com clareza”.

É do conhecimento geral, mas não custa acrescentar: no exercício da profissão, cabe ao Fisioterapeuta, segundo preceito legal, privativamente executar métodos e técnicas terapêuticas, compreendendo-se que, “métodos formam um conjunto sistemático de procedimentos orientados para os fins de produção ou aplicação de conhecimentos, e que técnicas são todas as atividades específicas apropriadas aos princípios gerais delineados na metodologia”. Dentro desses princípios legítimos, o Fisioterapeuta procede “a avaliação físico-funcional, estabelece a prescrição fisioterapêutica, a programação do tratamento e o uso dos recursos do arsenal terapêutico à sua disposição, bem como reavalia periodicamente a programação prescrita e, no momento em que a máxima funcionalidade corporal, compatível com o quadro clínico apresentado, é atingida, estabelece a alta do paciente”.

Sendo o homem objeto da ação do Fisioterapeuta desde a concepção até a morte, ressalta em importância a responsabilidade social aos seus cuidados, responsabilidade esta, que vai da atenção com os recém-nascidos de alto risco – onde ela é incondicional, não havendo de modo algum reciprocidade ou neutralidade ética possível, cujo compromisso maior é com a manutenção da vida e com a qualidade de vida futura – passando pelo atendimento às vítimas do trânsito, aos acidentados do trabalho e às pessoas idosas as suas fragilidades e carências, e de outros indivíduos vítimas de doenças metabólicas e cardiovasculares.

Assim, como reiteradas vezes afirmamos ao termos oportunidade de tornar explícito, é missão do Fisioterapeuta a responsabilidade de devolver ao convívio social e à força de trabalho grande parcela da população, contribuindo desse modo para o fortalecimento da economia do País, reduzindo custos previdenciários e liberando mais rapidamente as pessoas dos leitos de enfermo.

Contribuição maior, que não é contabilizada em termos de custos financeiros ou operacionais, é a responsabilidade social e primordialmente ética de diminuir o sofrimento humano.

Texto publicado originalmente no livro Herdeiros de Esculápio – História e organização profissional da Fisioterapia. Edição do autor – Recife 2009