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domingo, 4 de dezembro de 2011

Reflexão sobre o corte de vagas na Fisioterapia



A história da Fisioterapia tem um significado que nos leva a reconhecer a estrada que agora percorremos. O caminho foi aberto pelos nossos predecessores, alguns deles ainda contemporâneos, com paradas, recuos e avanços consideráveis (não se pode negar) para a profissão. Nesse percurso muitos acertos e erros foram cometidos; possivelmente até mais erros que acertos. Não sabemos a medida exata.

A atmosfera ficou pesada pela seriedade do parágrafo anterior. Pausa para respiração... e logo, a pergunta que não quer calar na garganta: Porque a luta foi tão insignificante contra a abertura indiscriminada de novos cursos?”. Talvez esteja exagerando ao dizer "tão insignificante ”. Mas, na verdade, o capitalismo ao buscar novos mercados, encontrou na Fisioterapia um nicho com ótimas oportunidades de negócios, silenciando pelo entendimento neoliberal, como um rolo compressor, as vozes que clamavam em contrário. Muitos, do lado mais fraco do balcão de negócios, viram nessa expansão mercadológica a oportunidade de novos empregos na área docente. O resultado sabemos agora.

Na recente avaliação levada a efeito pelo Ministério da Educação (MEC), vagas foram cortadas, na tentativa de restabelecer o equilíbrio na lei da oferta e da procura; com esse modo de agir do Ministério vislumbra-se para o futuro a oferta qualificada, reduzindo o impacto nocivo da superabundância de cursos e de novos profissionais, na saúde da população. Devemos agradecer ao MEC a ação saneadora, no sentido de eliminar falhas e excessos, de corrigir, de reparar mal ou dano; como fez, cortando vagas.

Na

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