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sexta-feira, 11 de junho de 2010

O relevante papel das entidades corporativas





O homem, ser social, traz em si uma força primitiva que vem do mais remoto passado, levando-o a agrupar-se, para desse modo defender os seus interesses e os interesses do seu grupo. Assim, na esfera profissional na
scem as associações de classe - as entidades corporativas - filhas da necessidade de formar grupos. Não podia ser diferente com os Fisioterapeutas, cuja história revela que os grupos associativos surgiram muito antes da regulamentação do exercício profissional. Entre as primordiais associações da categoria encontram-se a Associação Paulista de Fisioterapeutas (APF), a Associação dos Fisioterapeutas do Rio de Janeiro (AFERJ) e a Associação Pernambucana de Fisioterapeutas (APERFISIO), hoje denominada Associação Pernambucana de Fisioterapia, o que a torna mais abrangente como órgão classista. Saliente-se que a Associação Paulista de Fisioterapeutas foi o embrião da Associação Brasileira de Fisioterapeutas (ABF).

Nos primeiros vinte e cinco anos de existência da ABF ocorreram consideráveis movimentos, aglutinando a classe em torno do ideal corporativo. Tais movimentos, conduzidos por um restrito grupo de abnegados profissionais resultaram na promulgação do Decreto-Lei Nº 938/69 e da Lei Nº 6.316/75, diplomas legais que constituem, hoje, o regime jurídico ao qual está submetido o Fisioterapeuta, permitindo assim ao povo brasileiro contar com profissionais habilitados, banidos a incompetência e o charlatanismo.


Em um quarto de século a ABF acumulou uma extensa bagagem de exitosas realizações, o que não impediu posteriormente a eclosão de uma grave crise institucional, cujo desdobramento provocou a sua desativação. Todavia, não se pode negar, por dever de justiça, o papel relevante da ABF e das pioneiras associações estaduais, nos tempos difíceis dos feitos heroicos da gênese da Fisioterapia brasileira.


Atualizado em 29/06/2012

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