Exemplo para a posteridade
No ano de 1971 a existência da categoria profissional dos Fisioterapeutas esteve gravemente comprometida por uma Emenda de Plenário ao Projeto de Lei 2.090-A/70. Nesse episódio da história da Fisioterapia, o primeiro embate após a promulgação do Decreto-Lei 938/69, surgiu a "idéia" de revogar o documento inicial da categoria como profissão liberal de nível superior, que não deve ser confundido com o Parecer 388, de 1963, referente ao reconhecimento dos cursos de Fisioterapia então existentes. Tal "idéia" permaneceu no tempo, reaparecendo como um fantasma ameaçador em outras oportunidades.
O grande diferencial com relação aos dias atuais, reside na extraordinária capacidade de luta demonstrada pelos órgãos de classe e pelas lideranças da época. Os Fisioterapeutas daquela fase, organizados de forma ainda incipiente, derrotaram politicamente opositores muito mais fortes ao conseguirem o apoio do Ministério da Educação por meio da Assessoria de Assuntos Parlamentares, de Deputados Federais, do Senador José Esteves que publicou no Diário do Congresso Nacional de 03/09/1971 importante pronunciamento, além do amparo dos membros da Comissão de Constitução e Justiça da Câmara dos Deputados. No dia 30 de agosto daquele ano a CCJ "Opinou, unanimemente, pela inconstitucionalidade e injuridicidade da Emenda de Plenário ao Projeto de Lei 2.090-A/70, nos termos do Parecer do Relator".
Participaram daquela memorável reunião da CCJ os Deputados: José Bonifácio - Presidente, Élcio Álvares - Relator, Dib Cherém, Gonzaga Vasconcelos, Hidelbrando Guimarães, J.G. Araújo Jorge, João Linhares, José Alves, Lisâneas Maciel, Pires Sabóia, Sylvio Abreu e Ubaldo Barém.
É imprescindivel que o Fisioterapeuta hodierno tenha consciência da sua condição histórica, do papel histórico que a categoria protagonizou no passado; pois o conhecimento da história, seja ela
individual ou coletiva, é determinante para a construção do pensamento e do consequente modo de agir, facilitando a análise da conjuntura e da realidade e contribuindo para a inclusão no debate social, acrescentando que, debate social exige conhecimentos também de Antropologia, Filosofia e Sociologia, como contraponto às disciplinas eminentemente técnicas da ciência fisioterapêutica.
No ano de 1971 a existência da categoria profissional dos Fisioterapeutas esteve gravemente comprometida por uma Emenda de Plenário ao Projeto de Lei 2.090-A/70. Nesse episódio da história da Fisioterapia, o primeiro embate após a promulgação do Decreto-Lei 938/69, surgiu a "idéia" de revogar o documento inicial da categoria como profissão liberal de nível superior, que não deve ser confundido com o Parecer 388, de 1963, referente ao reconhecimento dos cursos de Fisioterapia então existentes. Tal "idéia" permaneceu no tempo, reaparecendo como um fantasma ameaçador em outras oportunidades.
O grande diferencial com relação aos dias atuais, reside na extraordinária capacidade de luta demonstrada pelos órgãos de classe e pelas lideranças da época. Os Fisioterapeutas daquela fase, organizados de forma ainda incipiente, derrotaram politicamente opositores muito mais fortes ao conseguirem o apoio do Ministério da Educação por meio da Assessoria de Assuntos Parlamentares, de Deputados Federais, do Senador José Esteves que publicou no Diário do Congresso Nacional de 03/09/1971 importante pronunciamento, além do amparo dos membros da Comissão de Constitução e Justiça da Câmara dos Deputados. No dia 30 de agosto daquele ano a CCJ "Opinou, unanimemente, pela inconstitucionalidade e injuridicidade da Emenda de Plenário ao Projeto de Lei 2.090-A/70, nos termos do Parecer do Relator".
Participaram daquela memorável reunião da CCJ os Deputados: José Bonifácio - Presidente, Élcio Álvares - Relator, Dib Cherém, Gonzaga Vasconcelos, Hidelbrando Guimarães, J.G. Araújo Jorge, João Linhares, José Alves, Lisâneas Maciel, Pires Sabóia, Sylvio Abreu e Ubaldo Barém.
É imprescindivel que o Fisioterapeuta hodierno tenha consciência da sua condição histórica, do papel histórico que a categoria protagonizou no passado; pois o conhecimento da história, seja ela
individual ou coletiva, é determinante para a construção do pensamento e do consequente modo de agir, facilitando a análise da conjuntura e da realidade e contribuindo para a inclusão no debate social, acrescentando que, debate social exige conhecimentos também de Antropologia, Filosofia e Sociologia, como contraponto às disciplinas eminentemente técnicas da ciência fisioterapêutica.
Outra aula de história!Verdadeiramente o seu blog é uma fonte de informações para todos nós.
ResponderExcluirParabéns!
Adriano,
ResponderExcluirMuito obrigado pelo elogio. Você é sempre muito
generoso.
Um grande abraço.
Geraldo Barbosa
Geraldo,
ResponderExcluirParabéns pelo resgate histórico. Como tão poucos venceram tantos? Além da aula de história, você nos dá uma aula de coragem e consciência profissional. O que será que está acontecendo com nossos pares? Bom, o que importa é que estamos na luta, o soldado só perde a guerra quando morre. E a turma de lá não tem bala para todos, afinal agora somos muitos.
Abraços,
Jorge Mathias.
Grande Mestre Geraldo parabéns pelo texto. Um 2010 de mais e mais iluminação para ti e tua família.
ResponderExcluirCaros colegas Jorge Mathias e Rodrigo Queiroz,
ResponderExcluira participação de pessoas como vocês, comentando as postagens,é de suma importância como incentivo para continuarmos divulgando a história da nossa profissão.
Agradeço sensibilizado.
Um grande abraço.
Geraldo Barbosa
Grande Geraldo.
ResponderExcluirBeber nessa fonte é compreender nossa história.
Compreender a história para construir o futuro.
Parabéns!
Um beijo fraterno na amiga Marli.
Abraços,
Dailton
Caro Dailton,
ResponderExcluira fonte que você se refere é alimentada pela generosidade dos amigos.
Agradeço o beijo para Marli e retribuo para a amiga Elba.
Agradeço também e sinceramente o seu comentário.
Um grande abraço,
Geraldo barbosa
Parabéns Geraldo pela iniciativa, espero de alguma forma poder contribuir para que seu blog seja divulgado não só entre nossa classe, mas divulgado aquém da mesma.Abraços fraternos.
ResponderExcluirWagner Menezes
Caro Wagner,
ResponderExcluirmeus sinceros agradecimentos pela sua visita ao Blog e pelo e incentivo.
Um grande abraço,
Geraldo Barbosa
Obrigado por compartilhar! Conhecer nossas história é fundamental!
ResponderExcluirOlá Ricardo,
ExcluirObrigado pelo comentário e por interagir com o Blog.