Convite
aceito, este é o primeiro texto que saindo do Brasil alcançará a
Colômbia e espero que também alcance o continente latino-americano e o
Caribe, pela força que tem origem na "Campaña colombiana, muevete por la
Fisioterapia".
Na
América Latina os anos 1950 marcam o início da institucionalização da
Fisioterapia; foi assim no Brasil, no Uruguai e na Colômbia, por
exemplo. Sem esquecer que para a cultura ocidental, as raízes estão
fincadas em Esculápio, deus greco-romano da medicina e da cura, do qual
os Fisioterapeutas são herdeiros legítimos. Entendendo, hoje, que
Fisioterapia é simultaneamente ciência aplicada, processo terapêutico e
profissão.
Assim,
em 1951 teve início no Brasil o Curso Raphael de Barros, planejado pelo
Dr. Waldo Rolim de Moraes, para formar "Técnicos em Fisioterapia",
funcionando nas instalações do Hospital das Clínicas da Universidade de
São Paulo. No Uruguai, em 1952, o Decano da Faculdade de Medicina da
Universidade da República, Dr. Mario Cassinoni, fundou a carreira de
"Técnico em Fisioterapia"; bem como na Colômbia, também em 1952 é
fundada a Escola Nacional de Fisioterapia, anexa ao Instituto Colombiano
de Ortopedia Franklin Delano Roosevelt, dirigido pelo Dr. Juan Ruiz
Mora.
A
década de 50 do século XX é marcante também pela criação, na
Inglaterra, da Confederação Mundial de Fisioterapia (WCPT) em 1951.
" Não mais, ainda não."
Hoje,
na América Latina não mais se pratica a Fisioterapia dos anos passados.
Porém, ainda não foi alcançado o patamar do Reino Unido ou dos Estados
Unidos da América. Salvo honrosas exceções de colegas que são destaque
internacional em áreas específicas.
Recentemente a WCPT realizou seu Congresso Internacional em Cingapura, quando lançou a hashtag
#globalPT; um chamamento para a globalização da Fisioterapia e dos
Fisioterapeutas, pelo uso das redes sociais e da consequente divulgação
do conhecimento científico acessível a todos rincões da Terra.
Não
existe ainda uma consciência plena, vislumbra-se, entretanto, a
Fisioterapia na América Latina caminhando para a consolidação de uma
comunidade global não individualizada, porém de entendimento
compartilhado pela via já citada das redes sociais. Essa questão vem
logo à mente ao descobrirmos a sua singularidade. Pode até ocorrer em
outros lugares; mas, aqui é mais forte.
Desse
modo, para os Fisioterapeutas latino americanos, o melhor tempo é o
tempo presente; o tempo da luta por melhores dias, num sentido coletivo,
bem longe da ambivalência do individualismo pós-moderno.
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Nota do Autor
Texto originalmente publicado na Revista FISIOOPINA Volume1 Nº 1- Colômbia; por solicitação da Fisioterapeuta Alejandra Valenzuela.
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Nota do Autor
Texto originalmente publicado na Revista FISIOOPINA Volume1 Nº 1- Colômbia; por solicitação da Fisioterapeuta Alejandra Valenzuela.
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