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domingo, 1 de julho de 2012

A Fisioterapia acompanha a transição epidemiológica?



O acelerado processo brasileiro de urbanização aliado ao impulso da industrialização  e ao crescimento econômico, propiciaram o que se denomina, hoje,  transição epidemiológica. Em plena realização, a transição epidemiológica configura-se pela queda acentuada dos índices de mortalidade por doenças infecciosas e pelo aumento significativo da expectativa de vida, apresentando, por outro lado, o aparecimento crescente das doenças crônico-degenerativas e dos casos decorrentes da violência urbana e dos acidentes no trânsito, principalmente com motociclistas.

Um dos pontos mais importantes da abordagem epidemiológica está ligado ao envelhecimento da população, que requer atenção especializada na área de saúde e de políticas públicas voltadas especialmente para esse segmento da sociedade, onde são mais frequentes as doenças crônico-degenerativas como  hipertensão e diabetes.

Diante desse quadro epidemiológico, cabe a indagação: A Fisioterapia acompanha a transição epidemiológica? A pergunta é feita no sentido da qualificação dos profissionais dessa área do conhecimento e do planejamento de capacitações, treinamentos e normas de procedimento, que permitam adequada assistência nessa desafiadora conjuntura. O futuro da Fisioterapia está sendo posto no fluxo dessa transição, como foi  no passado, diante da avassaladora epidemia da Poliomielite.

2 comentários:

  1. Querido Mestre, são indagações como estas que nos fazem refletir e fazer mais indagações... Pouquíssimas são as iniciativas para capacitação e aprimoramento em fisioterapia. O contexto tecnológico e científico mudou. A nossa prescrição deve ser mais individualizada e detalhada, coerente com o nosso diagnóstico e com marcadores funcionais de sucesso.

    Porém, o que é diagnóstico em fisioterapia?
    Quais são nossos marcadores funcionais de sucesso?
    Como prescrever em fisioterapia?

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    1. Caro Rodrigo,
      Como sempre você é generoso nos comentários, o que me torna envaidecido.Agradeço a honra de tê-lo como colega de profissão.
      Volte sempre ao Blog.
      Um grande abraço.

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