O acelerado processo brasileiro
de urbanização aliado ao impulso da industrialização e ao crescimento econômico, propiciaram o que
se denomina, hoje, transição epidemiológica. Em plena realização, a
transição epidemiológica configura-se pela queda acentuada dos índices de
mortalidade por doenças infecciosas e pelo aumento significativo da expectativa
de vida, apresentando, por outro lado, o aparecimento crescente das doenças crônico-degenerativas
e dos casos decorrentes da violência urbana e dos acidentes no trânsito,
principalmente com motociclistas.
Um dos pontos mais importantes da
abordagem epidemiológica está ligado ao envelhecimento da população, que requer
atenção especializada na área de saúde e de políticas públicas voltadas
especialmente para esse segmento da sociedade, onde são mais frequentes as doenças
crônico-degenerativas como hipertensão e
diabetes.
Diante desse quadro
epidemiológico, cabe a indagação: A Fisioterapia acompanha a transição
epidemiológica? A pergunta é feita no sentido da qualificação dos profissionais
dessa área do conhecimento e do planejamento de capacitações, treinamentos e
normas de procedimento, que permitam adequada assistência nessa desafiadora
conjuntura. O futuro da Fisioterapia está sendo posto no fluxo dessa transição,
como foi no passado, diante da
avassaladora epidemia da Poliomielite.
Querido Mestre, são indagações como estas que nos fazem refletir e fazer mais indagações... Pouquíssimas são as iniciativas para capacitação e aprimoramento em fisioterapia. O contexto tecnológico e científico mudou. A nossa prescrição deve ser mais individualizada e detalhada, coerente com o nosso diagnóstico e com marcadores funcionais de sucesso.
ResponderExcluirPorém, o que é diagnóstico em fisioterapia?
Quais são nossos marcadores funcionais de sucesso?
Como prescrever em fisioterapia?
Caro Rodrigo,
ExcluirComo sempre você é generoso nos comentários, o que me torna envaidecido.Agradeço a honra de tê-lo como colega de profissão.
Volte sempre ao Blog.
Um grande abraço.