A história
A turma que colou grau em Fisioterapia no ano de 1967 pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), foi composta exclusivamente por mulheres. Dois homens frequentaram alguns períodos da graduação, não chegando a concluí-la. Naquele tempo o curso de Fisioterapia era ministrado pelo Instituto de Reabilitação da Faculdade de Medicina que passando por várias modificações, tornou-se o hoje denominado Departamento de Fisioterapia do Centro de Ciências da Saúde, contando com estrutura própria e independente. Em suma, a importância do curso para a história da Fisioterapia reside em ter sido um dos primeiros a ser instalado no País, sem falar do seu alto padrão de qualidade que se mantém inalterado. Os outros dois cursos estavam em São Paulo (USP) e Rio de Janeiro (ERRJ).
Incorporando ao contexto histórico
Naquele ano de 1967, em 27 de janeiro, foi promulgada a sexta Constituição Brasileira, ocasião em que o nome do País teve sua denominação alterada para: República Federativa do Brasil. Era então presidente o general gaúcho Artur da Costa e Silva, que involuntariamente contribuiu para o surgimento da profissão de Fisioterapeuta por meio do Decreto-Lei 938/69. Fora da política o cineasta Gláuber Rocha lançou o filme "Terra em Transe" e na área da saúde realizou-se o primeiro transplante de coração humano. No âmbito internacional o ano ficou marcado pela morte de Che Guevara. Era na época reitor da UFPE o professor Murilo Guimarães e o curso de Fisioterapia formava sua quarta turma.
Comemoração
A passagem dos 42 anos de formatura foi comemorada no dia 28 de novembro deste ano, com almoço no restaurante Papa-capim (uma referência a uma ave passeriforme que se alimenta de sementes de capim). Mas isso já é outra história, voltemos ao local do evento. O restaurante está situado em frente da antiga estação onde paravam trens e depois os bondes da linha de Ponte d'Uchoa, e próximo ao Museu do Estado, vizinho de um imenso Baobá plantado na beira do rio Capibaribe. Um dos recantos pitorescos da Cidade do Recife. A tarde transcorreu festiva, em clima de reencontro e afetividade, da qual participaram além de componentes da turma, amigos e familiares.
Parabéns pelo resgate histórico, parabéns as colegas da turma de 67, realmente lindo. Precisamos de pessoas como você para msotrar aos jovens que chegam hoje à profissão, sua importância e o que representa para a sociedade.
ResponderExcluirViva a turma de 67 da UFPE.
Jorge Mathias.
Geraldo quanta informação, parabéns pelo excelente texto postado no blog.
ResponderExcluirCaros Jorge Mathias e Adriano dos Anjos,
ResponderExcluirPessoas como Vocês nos incentivam a continuar divulgando idéias e informações.
Agradeço sinceramente os elogios.
Um grande abraço. Geraldo Barbosa