Pernambuco Brasil - Foto/GB Blog 14-F FISIOTERAPIA

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Não ao Ato Médico


Esta postagem é dedicada ao Fisioterapeuta Rodrigo Queiroz, autor do Blog Mobilidade Funcional



A imposição do Fisioterapeuta na área da saúde, por meio do Decreto-Lei 938, de 13 de outubro de 1969, contrariou interesses corporativos. A tenacidade da categoria tem sido, até agora,o sustentáculo do arcabouço jurídico acumulado desde 1969. Ao longo dos anos, foram várias as tentativas para solapar nossa profissão. Poder-se-ia indagar o porque da existência da Fisioterapia; estando a resposta nas exigências do mundo moderno,em oferecer o melhor em termos de assistência à saúde do homem, encontrando-se os Fisioterapeutas aptos para tal missão.


Os ataques tiveram início em 1971, com o Substitutivo ao Projeto de Lei 2.090-A, que propunha a revogação do DL 938, sendo derrotado na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados, por inconstitucionalidade e injuridicidade na sessão realizada em 30 de agosto de 1971. Em seguida, veio o "Projeto Julianelli", depois, a Representação 1056-2 - DF - STF, na forma de Arguição de Inconstitucionalidade do Decreto-Lei 938/69 e da Lei 6316/75, levada ao Supremo Tribunal Federal - STF, pela Sociedade Brasileira de Medicina Fisica e Reabilitação e pelo Conselho Federal de Medicina. Agora,estamos às voltas com o PL 7703/06, substitutivo do PL 25/2002, conhecido como "Ato Médico".


O que fazer? Não temos receita pronta. Uma estratégia, entretanto, pode ser adotada :

1 - Mobilização das bancadas estaduais no Senado;

2 - União em torno do mesmo objetivo. As entidades de classe não podem se furtar do empenho necessário, devendo esquecer possíveis divergências ou bairrismos;

3 - Mobilização da categoria em conjunto com as outras profissões de saúde, vítimas do PL 7703/06;

4 - Atuação individual junto aos Senadores, com os quais se tenha aproximação, amizade ou parentesco;

5 - Entender que, todo o esforço do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional deve ser apoiado pela categoria;

6 - Pressionar o Ministério da Saúde para que se pronuncie publicamente quanto ao PL em questão;

7 - Promover atos públicos e outras manifestações que se transformem em FATO POLÍTICO;

8 - Buscar no Judiciário a possibilidade de promover Ação Cautelar objetivando proteger o arcabouço jurídico das profissões atingidas pelo PL do " Ato Médico ", ou Ação Direta de Inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal.



6 comentários:

  1. Grande Geraldo suas recomendações já estão sendo colocadas em prática, conseguimos fazer uma grande mobilização em duas grandes cidades do interior da bahia e nossos senadores serão informados sobre nossa posição...precisamos socializar esse material por ti produzido.

    ResponderExcluir
  2. Prezado Rodrigo,
    Mais uma vez agradeço sua gentileza em visitar o Blog 14-F.
    O material está liberado para para divulgação.
    Um grande abraço.
    Geraldo Barbosa

    ResponderExcluir
  3. Muito obrigada por sua visita e seus elogios no meu blog, Geraldo!

    Também passei a acompanhar o seu.
    Esta questão do ato médico é muito séria! É como a regularização da Ed Física... daqui a pouco, vai ter que tirar diploma de enfermagem para poder ser mãe... esse excesso de exigências que vemos parece ser para encher os bolsos de grupos, ligados a autarquias ou conselhos, que cobram anuidade dos profissionais e nada fazem por eles.
    Na minha opinião, um tanto radical, reconheço, deveriam ser ABOLIDOS TODOS OS CONSELHOS, quer praticar medicina, arquitetura? Vai fundo! E se fizer bobagem (por não ter qualificação suficiente para fazer aquilo a que se propôs), a pena tem que ser dura, sem chorumelas. Ia ter monte de nego que mama em autarquias e conselhos procurando emprego.
    Nem quero ver a hora que vão inventar de fazer isso com as artes.

    ResponderExcluir
  4. Prezada Tati Karpa,
    Agradeço sua atenção em seguir o blog.
    Muito importante o seu posicionamento sobre a questão de ato médico e sobre os conselhos profissionais. Este é um espaço aberto para a colocação de ideias. Volte sempre e deixe sua opinião.
    Um grande abraço.
    Geraldo Barbosa

    ResponderExcluir
  5. Caro colega de profissão! Fico feliz em ter me encontrado, pois me proporciona conhecer mais colegas para agregarmos em prol de uma luta em comum: A Fisioterapia.

    Vamos gritar para o mundo ouvir: Não ao Ato Médico!
    Dignidade já!

    Grande abraço,
    irei seguir seu blog.

    Fernanda SAbença

    ResponderExcluir
  6. Prezada colega Fernanda Sabença,

    É uma honra sua participação no Blog 14-F.
    Tenho certeza que esse é o início de uma boa perceria me defesa dos ideais de engradecimento da Fisioterapia.
    Não ao Ato Médico!
    Um grande abraço, Geraldo Barbosa

    ResponderExcluir