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domingo, 18 de maio de 2014

No vaivém das mudanças

Em processo de mudança. É a expressão que reflete a atual conjuntura da Fisioterapia em algumas partes do mundo. No Brasil luta-se por melhores salários, comprovadamente desde a apresentação do  Projeto de Lei nº 8.074, de 1986, de autoria do Deputado Samir Achôa; luta-se pelo reconhecimento social que, ainda hoje, é insatifatório; luta-se contra a intrusão e pela realização de concurso público para ingresso no Sistema Único de Saúde (SUS); sem esquecer que o "Ato Médico" pode, de algum modo, um dia voltar. O embate no Chile visa a exclusividade universitária, na formação e no exercício da profissão. Os Fisioterapeutas espanhóis enfrentam, além da intrusão, situação incômoda quanto aos salários - considerando padrões europeus -, se comparados ao que é pago como remuneração aos seus colegas franceses. Na Noruega o governo local tenta classificar a terapia manual/manipulativa como profissão distinta da Fisioterapia. 

Outras lutas, certamente estão em andamento em outros países, abrangendo desde a mudança no nome atribuído à profissão, como foi o caso da Alemanha e da Suécia, até as já citadas ocorrências no campo dos salários, da formação universitária, da intrusão e da possível perda de espaço profissional. O que foi dito até aqui, dá uma ideia, mesmo que não significativamente aprofundada, do vaivém de mudanças pelo mundo. 

Não nos cabe, nesse artigo de poucas linhas, discutir a atuação efetiva ou não, dos órgãos representativos da categoria, no Brasil ou nos países citados. Ressaltamos, entretanto, para sermos justos, o papel relevante da Associação Sueca de Fisioterapeutas, a qual, recentemente conseguiu mudar o nome da profissão, refletindo o sentimento de modernidade da categoria  e seu status  na Europa; recebendo para essa finalidade o apoio da Confederação Mundial de Fisioterapia (WCPT) e da Associação Alemã; lembrando que a WCPT está vigilante na questão da Noruega.

O que não pode, de modo algum,  ser esquecido - e isso importa realmente - , é destacar o papel de profissionais que atuam, às vezes anonimamente, aqui e lá fora, por amor a causa  da Fisioterapia, independentemente do fato de pertencerem a uma associação ou órgão de classe. A história da Fisioterapia no mundo, em última análise, é protagonizada por que tem uma dessas  denominações: Fisioterapeuta, Kinesiólogo, Masseur-Kinésiothérapeute, Physical Terapist, Krankengymnast, Physiotherapeut, Physiotherapist...                          

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