Integralidade pressupõe o entendimento de vários
sentidos, tratando-se entretanto de saúde, prevalece o conceito de
atenção e promoção. Do ponto de vista da Fisioterapia abrange o
desenvolver de ações preventivas primárias tais como promoção de
saúde e proteção específica; ações secundárias incluindo o diagnóstico
precoce e as ações terciárias, voltadas para a reabilitação do paciente
(Neves; Aciole, 2011).
Cabe ressaltar a Integralidade como eixo norteador e prioritário da política de saúde do Sistema Único de Saúde -SUS, colocando-a como 'uma questão de cidadania', cuja origem remonta ao Movimento da Reforma Sanitária Brasileira desencadeado e posto em prática durante as décadas de 1970 e 1980, materializando a saúde como direito do cidadão¹.
Ações preventivas primárias aplicam-se em caráter individual e coletivo, quando o Fisioterapeuta ministra palestras visando orientar a população estimulando atividades físicas e proporcionando atendimento fisioterapêutico se necessário.
No nível secundário, estando o paciente com seu organismo alterado na forma e na função, o Fisioterapeuta utiliza-se do arsenal terapêutico disponível.
A fase de reabilitação tem por finalidade utilizar a Fisioterapia como processo terapêutico, visando a recuperação funcional do indivíduo, devolvendo-o ao mercado de trabalho quando possível, e principalmente ao convívio social.
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