Pernambuco Brasil - Foto/GB Blog 14-F FISIOTERAPIA

domingo, 27 de março de 2016

A construção mundial da Fisioterapia

Uma entidade de classe pode ser hegemônica? Se a considerarmos no entendimento da liderança exercida, a resposta é sim.

Hegemonia tem outros significados, na esfera militar e na política. De origem grega, indicando poder, dominio, supremacia. É no sentido de liderança o seu  emprego, para qualificar o modo atual de agir da Confederação Mundial de Fisioterapia WCPT, sob a presidência de Emma Stokes, que sabiamente afasta-se do corporativismo fácil, aproximando-se do interesse coletivo, do que é universal.

As recentes  atitudes da diretoria liderada por Stokes evidenciam a opção por esse caminho universal: credenciamento de dois programas de formação de Fisioterapeutas na China, para garantir que atendam às diretrizes acordadas internacionalmente. Encorajamento no sentido de que Fisioterapeutas defendam a inclusão de Pessoas com Deficiência na profissão; e finalmente, incentivando a categoria na participação essencial do planejamento e resposta a eventos como terremotos e inundações, ou seja, na gestão de desastres. 

É papel das  organizações membros da WCPT, a manifestação irrestrita de apoio à causa. Mas não somente essas organizações e os profissionais institucionalizados devem apoiá-la. A construção mundial da Fisioterapia passa por uma aliança com a organização, formada principalmente pelos Fisioterapeuta livres, não pertencentes a nenhuma entidade associativa. Aqueles profissionais que não esperam que outros respondam  por eles. Aqueles que vão à luta, no consultório, na clínica, no hospital; defendendo salários dignos e melhores condições de trabalho. Aqueles que veem no esforço da WCPT a possibilidade de construção mundial compartilhada.

O tempo que virá - pode ser utopia - vislumbra-se promissor para os que exercem a Fisioterapia e para os que usufruem seus benefícios.

segunda-feira, 21 de março de 2016

WCPT defende o envolvimento de Fisioterapeutas em gestão de desastres


 Londres  (via WCPT) - Novo relatório da Confederação Mundial de Fisioterapia WCPT defende o envolvimento de Fisioterapeutas em gestão de desastres.

Os Fisioterapeutas devem ser considerados fundamentais para a gestão de desastres, bem como uma parte intrínseca do planejamento e resposta a eventos como terremotos e inundações. Essa é a mensagem de uma nova e importante publicação da WCPT.

O relatório aponta para a necessidade de reabilitação de alta qualidade após desastres. Mas também enfatiza que o papel dos Fisioterapeutas não se limita à prestação direta de reabilitação. Esse papel abrange a preparação e recuperação funcional; incluindo avaliação, coordenação, apoio psicossocial e promoção à saúde.

O relatório, em sua totalidade, foi elaborado por um grupo consultivo do projeto, incluindo representantes do Comitê Internacional da Cruz Vermelha, Médicos Sem Fronteiras, CBM Internacional e organizações membros da WCPT sediadas no Japão e Filipinas.

"É um documento muito oportuno, e será um grande recurso para os Fisioterapeutas, em particular aqueles que estão envolvidos no processo continuo de desastres, bem como na formação dos alunos", disse a Vice-presidente da WCPT Margot Skinner, que foi  membro do grupo consultivo do projeto.

A Consultora de Política Profissional da WCPT, Catherine Sykes, coautora do relatório juntamente com Pete Skelton, Fisioterapeuta residente em Londres e Gerente de Projetos de Reabilitação da Handicap International, trabalharam nas respostas de emergência no Nepal, Gaza, Iraque, Filipinas, Líbia, Jordânia e Haiti.

"Os desastres são um problema global crescente", disse Pete Skelton, Fisioterapeuta  coautor do relatório. E finalizou, "Este guia fornece informações críticas para os interessados ​​em resposta nacional ou internacional aos desastres, introduzindo orientação e evidência internacional. Criticamente, ele também é projetado para ajudar Fisioterapeutas, visando que se preparem para desastres antes que eles ocorram, e para apoiar aqueles que trabalham na reconstrução após um desastre".

O relatório, 'O papel dos Fisioterapeutas na gestão de desastres', está disponível para download no  site http://bit.ly/1Mp4w12.

sábado, 19 de março de 2016

Visualizações de página por País - Atualizado em 19/03/2016

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terça-feira, 15 de março de 2016

Fórum sobre Questões do Envelhecimento - 2016

A Universidade Católica de Pernambuco UNICAP fez a abertura, hoje, da versão 2016 do Fórum sobre Questões do Envelhecimento, com palestras do Médico e Escritor, Ronaldo Coreia de Brito e da Fisioterapeuta e Professora Universitária, Francisca Alves da Motta, sob o tema: "O que é viver com dignidade no Envelhecimento?". O Sindicato dos Servidores Federais de Pernambuco SINDSEP/PE é parceiro na elaboração do Fórum desde 2012 e promoveu em sua sede, no dia 10 de março, antecipação da abertura para seus filiados, com palestra e divulgação do calendário para este ano.

Voz e Violão com o Professor Gilmar, responsável pela parte musical do evento
O Advogado José Maria da Silva, Professor de Direito da UNICAP, na abertura oficial, atendendo pedido do Coordenador do Fórum, Professor João Luiz Correa Júnior, teceu comentário sobre a importância do Fórum e da sua continuidade, bem como opinou  sobre " o que é viver com dignidade no envelhecimento"

A Fisioterapeuta Marli Costa, da Secretaria de Cultura do Sindicato dos Servidores Públicos de Pernambuco SINDSEP/PE e o Coordenador do Fórum, Professor João Luiz, recepcionaram e apresentaram ao público presente, a Senhora Maria José da Conceição Silva, de 102 anos, membro do Grupo de Idosos Vamos Renascer
A longeva D. Maria José da Conceição Silva, um exemplo do que é viver com dignidade no envelhecimento

O Médico e Escritor Ronaldo Correa de Brito, emocionou a plateia com sua palestra focada no  aprendizado de vida com o Avô e com o Pai; e depois, em paralelo à vida acadêmica, quando da busca pelo conhecimento junto aos que denomina como Mestres, ou seja, aqueles que possuem o dom da cultura popular
Fisioterapeuta e Professora do Curso de Fisioterapia da UNICAP, a Dra. Francisca Motta repassou ao público informações sobre o processo fisioterapêutico utilizado na prevenção e tratamento de afecções osteomusculares, características do envelhecimento

Seguindo a tendência das versões anteriores, a plateia é predominantemente feminina

sexta-feira, 11 de março de 2016

Palestras antecedem abertura do Fórum sobre Questões do Envelhecimento


 O Sindicato dos Servidores Federais de Pernambuco SINDSEP/PE promoveu, na quinta-feira 10 de março, a antecipação da abertura do Fórum sobre Questões do Envelhecimento, com palestras em sua sede para filiados do órgão. O evento  contou com a participação da Mestra em Teoria Literária, Flávia de Andrade Lima, e do Professor de Teologia e Coordenador do Fórum, João Luiz Correa Júnior; os palestrantes abordaram o tema "Envelhecer com Dignidade: Uma busca de todos nós". A abertura oficial ocorrerá no dia 15 deste mês, no Auditório G1 da Universidade Católica de Pernambuco UNICAP. Desde 2012 o Sindicato e a UNICAP são parceiros na elaboração do Fórum.

Programação para o ano de 2016
A palestrante Professora Flávia Andrade Lima, a Coordenadora Geral do SINDSEP/PE Graça Oliveira, responsável pela abertura dos trabalhos e o Professor João Luiz Correa Júnior, Coordenador do Fórum, também palestrante.
 A Fisioterapeuta Marli Costa, da Secretaria de Cultura do SINDSEP/PE, substituiu a Coordenadora Geral, Graça Oliveira, dando sequência ao evento.
Participação de filiados ao Sindicato, incluindo aposentados e pensionistas.

sexta-feira, 4 de março de 2016

IV Congresso Brasileiro de Fisioterapia - Registro histórico

#HistóriadaFisioterapia  -  IV CBF realizado em Recife, de 08 a 13 de outubro de 1979; coincidindo o dia 13 com a comemoração do Dia Nacional do Fisioterapeuta. Uma das primeiras comemorações oficiais. 

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Nota do Editor
A política de postagens do Blog 14-F FISIOTERAPIA, defende a preservação da memória dos fatos e eventos que contribuíram para o desenvolvimento  e engrandecimento da  história da profissão.



quarta-feira, 2 de março de 2016

Avanço na inclusão de Pessoas com Deficiência

Sem dúvida alguma, o mundo encontra-se num processo de transformação, que também pode significar mudança.  Isso já estava claro na mente dos intelectuais em 2007, quando da realização do Seminário "Mutações: novas configurações do mundo" com Curadoria de Adauto Novaes, sendo Gilberto Gil o Ministro da Cultura.  Do texto de apresentação do Seminário, transcrevemos o que diz inicialmente o já citado Novaes: "As novas imagens do mundo convidam-nos a esquecer a noção de crise. Pensemos pois na ideia de mutação".

Trazendo tal ideia para o contexto fisioterapêutico, encontramos uma dessas transformações/mutações no documento recentemente divulgado pela Confederação Mundial de Fisioterapia WCPT, que convoca a categoria representada a incluir na sua profissão Pessoas com Deficiência. A priori, as palavras de Margot Skinner, Vice-Presidente da organização, constituem a síntese do documento: "Como Fisioterapeutas administramos muito bem o processo terapêutico para nossos pacientes/clientes com deficiência focando na prevenção. Mas há espaço para melhorarmos nossa atitude ao aceitarmos a deficiência em nossa própria profissão".

Voltando ao texto de Novaes constatamos que cita o Poeta Paul Valéry: "O que seria de nós sem o socorro do que não existe?". A transformação/mutação da Fisioterapia consiste - nesse momento - no êxito da convocação da WCPT, uma revolução antropológica de verdadeira inclusão; isso vai mais longe que a acessibilidade permitida por rampas e elevadores acoplados aos meios de transporte, bem como ultrapassa, do ponto de vista de conquista social, a legislação referente às cotas de trabalho nas empresas e cursos universitários.

É importante lembrar que 35 anos separam o Ano Internacional das Pessoas Portadoras de Deficiência -  instituido pela Organização da Nações Unidas - do Documento divulgado pela WCPT. Em 1981 havia a denominação "Pessoas Portadoras de Deficiência" modificada em decorrência da luta das entidades de defesa dos direitos dessa categoria para "Pessoa com Deficiência", o que faz muita diferença como conceito ou concepção genérica.

Uma transformação lenta e gradual; não havendo porém possibilidade de retrocesso.


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Para saber mais acesse o link: http://www.wcpt.org/news/Disability-briefing-Feb16