Era Brasília, no ano remoto de 1969. Comentava-se na capital a doença do Presidente da República e a baixa umidade relativa do ar. No setor de Fisioterapia do Centro de Reabilitação mantido pela Fundação das Pioneiras Sociais e conhecido pelo nome de uma primeira dama do país, um jovem Fisioterapeuta, egresso da Universidade Federal de Pernambuco, atendia um paciente que, como muitos outros, constituia, na época, a seleta clientela da casa.
Pertencia tal paciente ao alto escalão da República. Tratava-se de um Ministro de Estado oriundo das forças armadas, porém dirigente de um ministério civil. Estávamos, nós brasileiros, naquele momento, sob a vigência de um regime de exceção.
Mas, voltando à cena do atendimento fisioterapêutico: o ministro paciente era assistido por um profissional, tendo, nas proximidades, um outro Fisioterapeuta, colega de turma da mesma faculdade daquele que procedia ao tratamento. Para distrair o paciente, e assim desligá-lo da maçante rotina diária dos exercícios e das aplicações do arsenal terapêutico disponível, conversavam sobre as condições do tempo e como não podia deixar de ser, sobre a doença presidencial.
"Pois é", adiantou o ministro paciente, atalhando a conversa, " o nosso Presidente adoeceu e, agora, está precisando de tratamento com um Fisioterapeuta. Vocês têm um projeto de regulamentação da profissão no Congresso Nacional que ainda não foi aprovado. Acho que é o momento..."
Referia-se o ministro paciente ao Projeto 1265/68, elaborado pela Associação Brasileira de Fisioterapeutas, cujo texto havia sido anexado a outro projeto, estranho à categoria, de número 3768/66, cuja autoria, dizia-se na época, seria fruto de uma parceria ou fusão de projetos de dois deputados federais, ou, como afirmavam alguns, seria de autoria exclusiva de um único parlamentar, muito conhecido pela sua defesa, no Rio de Janeiro, quanto a criação de " cursos de fisioterapia de nível médio " .
Não há registro documental desse episódio da fala do ministro aos dois Fisioterapeutas, durante uma sessão de tratamento, entretanto, a tradição diz que foi assim que abriu-se o caminho, " de cima para baixo " , como diriam aqueles que acreditam no poder e na força para a criação das profissões de Fisioterapeuta e de Terapeuta Ocupacional no país, com nível de formação superior.
O Decreto-Lei, assinado pelos ministros da Marinha de Guerra, do Exército e da Aeronáutica Militar, na vigência do Ato Institucional número 5, ficou isento da interferência de politiqueiros e de politiquices, e, de interesses corporativos outros.
Comemora-se, portanto, no dia 13 de outubro, a partir de 1969, a cada ano, na data do Decreto - Lei 938, o dia nacional do Fisioterapeuta e do Terapeuta Ocupacional.
Pertencia tal paciente ao alto escalão da República. Tratava-se de um Ministro de Estado oriundo das forças armadas, porém dirigente de um ministério civil. Estávamos, nós brasileiros, naquele momento, sob a vigência de um regime de exceção.
Mas, voltando à cena do atendimento fisioterapêutico: o ministro paciente era assistido por um profissional, tendo, nas proximidades, um outro Fisioterapeuta, colega de turma da mesma faculdade daquele que procedia ao tratamento. Para distrair o paciente, e assim desligá-lo da maçante rotina diária dos exercícios e das aplicações do arsenal terapêutico disponível, conversavam sobre as condições do tempo e como não podia deixar de ser, sobre a doença presidencial.
"Pois é", adiantou o ministro paciente, atalhando a conversa, " o nosso Presidente adoeceu e, agora, está precisando de tratamento com um Fisioterapeuta. Vocês têm um projeto de regulamentação da profissão no Congresso Nacional que ainda não foi aprovado. Acho que é o momento..."
Referia-se o ministro paciente ao Projeto 1265/68, elaborado pela Associação Brasileira de Fisioterapeutas, cujo texto havia sido anexado a outro projeto, estranho à categoria, de número 3768/66, cuja autoria, dizia-se na época, seria fruto de uma parceria ou fusão de projetos de dois deputados federais, ou, como afirmavam alguns, seria de autoria exclusiva de um único parlamentar, muito conhecido pela sua defesa, no Rio de Janeiro, quanto a criação de " cursos de fisioterapia de nível médio " .
Não há registro documental desse episódio da fala do ministro aos dois Fisioterapeutas, durante uma sessão de tratamento, entretanto, a tradição diz que foi assim que abriu-se o caminho, " de cima para baixo " , como diriam aqueles que acreditam no poder e na força para a criação das profissões de Fisioterapeuta e de Terapeuta Ocupacional no país, com nível de formação superior.
O Decreto-Lei, assinado pelos ministros da Marinha de Guerra, do Exército e da Aeronáutica Militar, na vigência do Ato Institucional número 5, ficou isento da interferência de politiqueiros e de politiquices, e, de interesses corporativos outros.
Comemora-se, portanto, no dia 13 de outubro, a partir de 1969, a cada ano, na data do Decreto - Lei 938, o dia nacional do Fisioterapeuta e do Terapeuta Ocupacional.
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